António Ramos Rosa
É assim que começa uma das mais emblemáticas obras de António Ramos Rosa, poeta nascido em Faro, em 1924, que vem a falecer vítima de pneumonia, em Lisboa, no dia 23 de Setembro de 2013, a poucos dias de completar 89 anos.
Com uma vida bastante preenchida, o autor farense estuda na sua cidade natal, passa pelo Movimento de Unidade Democrática Juvenil, dá aulas de português, inglês e francês, trabalha como empregado de escritório e como tradutor. Do currículo de Ramos Rosa fazem parte igualmente trabalhos como crítico literário e, ainda, a co-fundação da revista Árvore, a co-direcção das revistas Cassiopeia e Cadernos do Meio-Dia. A par da poesia, dedica-se também ao desenho.
No início de Setembro de 2013, António Ramos Rosa doa à autarquia da capital algarvia o espólio relativo ao percurso académico e literário, assim como diplomas alusivos ao seu doutoramento Honoris Causa, ao Prémio Pessoa e ao grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
Os bens do poeta ficam sob alçada da Biblioteca Municipal de Faro, a que Ramos Rosa dá nome.